TERAPIAS AUXILIARES/ALTERNATIVAS

TERAPIA DE CASAIS

A terapia de casais é um excelente auxiliar na recuperação do diálogo familiar, que por motivos variados tende a se complicar, confundir ou até mesmo cessar ao longo da convivência diária com as excelências e limites de cada um dos seus componentes.
Por inerência do ser humano, os diálogos só conseguem existir em forma de monólogos, ou seja, cada componente do casal fala para si mesmo, de si mesmo, e para si mesmo, não conseguindo (pelo aprisionamento da personalidade aos limites do ego) ouvir, escutar, assimilar e compreender as necessidades do casal (ou do outro componente).
Cabe à terapia de casais proporcionar aos componentes, de forma conjunta, o caminho e o canal de entendimento de cada uma das personalidades, para que esta encontre apoio na outra e consigam, através deste apoio o entendimento e a resolução dos impasses advindos da convivência diária.
E o que são caminho e canal de entendimento:
v Caminho: todos os seres humanos estabelecem caminhos, formas de comunicação com seus semelhantes. Para cada relacionamento estabelecemos um caminho diferente, com o objetivo de podermos nos comunicar com o outro dentro de uma linguagem própria do relacionamento. Esta linguagem é composta de mensagens verbais e não verbais.
v Canal: são os métodos utilizados durante o caminho. Por exemplo, entre pais e filhos o canal pode ser o da repressão, da crítica, do amor, etc. Entre namorados pode ser o afeto, o sexo, a cumplicidade, etc.
Quando as relações são estabelecidas, nem sempre os caminhos e canais escolhidos são aqueles que formarão uma convivência diária pacífica entre os componentes do casal, e então estas escolhas se não forem revistas e reestabelecidas, se estabelecerá o conflito familiar.
Não podemos esquecer que., quando estamos estabelecendo um caminho ou um canal de comunicação no princípio de um relacionamento, levamos ao outro àquilo que “achamos” que ele vai preferir ou gostar, o que nem sempre traduz nossas reais excelências ou limites. E na tentativa de conquistarmos o outro, vamos incentivando o que achamos que está dando certo e desestimulando o que consideramos o inverso. Quando a relação está estabelecida e “achamos” que bem solidificada, deixamos de lado esta preocupação da conquista e nos voltamos para nós mesmos, demonstrando as nossas verdadeiras aspirações e necessidades. Não tem uma frase mais ou menos assim: “fulano depois que casou relaxou..., engordou..., se despreocupou...”?
Na terapia de casais os componentes podem rever esta inversão e adaptarem uma nova versão de caminho e canal de comunicação a seus relacionamento, pois na verdade o conflito normalmente está na comunicação que vai desmoronando ao longo da convivência, por não mais ser aquela desejada e sim a estabelecida pelo casal.


TERAPIA REGRESSIVA OU TERAPIA DE VIDAS PASSADAS

A TVP é uma técnica terapêutica ou psicoterapêutica, de abordagem ou acesso aos arquivos da memória cerebral e extra cerebral do ser humano. Permite abordar recentes e até as mais recuadas memórias traumáticas, ocultadas ou "apagadas" pelos mecanismos de proteção da consciência de vigília, memórias traumáticas gravadas durante a vida intra-uterina e principalmente as mais centenárias ou milenares memórias extra cerebrais, gravadas nos recessos do inconsciente, conhecidas pelo público em geral como “encarnações” passadas.
Através da T.V.P. podem também ser acessadas informações genéticas contidas em nossa memória universal, que só aportam no consciente do ser humano, sob a forma de distúrbios somáticos ou impressões traumáticas. Nestes casos estão contidas as histórias familiares “contadas” de pais para filhos que sobrecarregam o sistema emocional/psicológico do ser, e que constroem verdadeiras má formações que transpassam do mental para o físico.
Também através da T.V.P. poderão ser abertas portas para o inconsciente do ser, onde poderão ser buscadas e relembradas informações de encarnações passadas, com o intuito de melhor serem compreendidas as mensagens deixadas por cada uma das existências anteriores de cada indivíduo.
O psicoterapeuta (psicólogo, psicanalista, parapsicólogo) deverá ter treinamento e conhecimentos técnicos necessários para distinguir a necessidade de cada uma das utilizaçãoes da T.V.P. e aplicá-la de forma adequada ao total aproveitamento deste recurso técnico utilizado única e exclusivamente em benefício da saúde emocional, psicológica e física do paciente.
O método de regressão de memória é de simples operacionalização, bastando para isto que o profissional que o utilize esteja apto a aplicá-lo, e preparado para direcionar as informações obtidas a favor do discernimento e conscientização das informações obtidas, pelo paciente.
Os benefícios terapêuticos observados até agora com o uso da T.V.P. têm sido bastante positivos, tanto no nível da regressão a vidas passadas (antecedentes familiares), quanto de encarnações passadas (outras encarnações vividas).


EM BUSCA DA AUTO ESTIMA

AMANDO-SE TODOS OS DIAS 
“Se um dia um único homem atingir a mais alta qualidade de amor, isto será suficiente para neutralizar o ódio de milhões (Ghandi)”.

Quando as relações, sejam quais forem, levam em conta o respeito mútuo, a sinceridade, a ética e a consideração ao outro enquanto ser humano, quando as pessoas conseguem ver, ouvir e sentir o outro e a si mesmo, estas relações tentem a manter elevada a auto estima, a qual se reflete beneficamente em todos os setores de nossas vidas, seja o familiar, o profissional ou o social. Neste caso, o desempenho profissional, escolar, sexual, a criatividade, a amizade, o raciocínio e a delicadeza encontram espaço para florescer e se ampliar de forma prazerosa e muito mais intensa. A saúde tanto do corpo quanto da mente, a saúde das relações, assim, prevalece.
A baixa auto estima vem das relações baseadas no descaso, desqualificações e violência com que tratamos nossas necessidades básicas, nossas sensações, nossos sentimentos, percepções, desejos e projetos em qualquer área de nossas vidas. Através do carinho, dos limites e do afeto podemos nos tornar menos rígidos, menos encouraçados e mais fortes emocionalmente, ficando desta forma mais capacitados a lidar com nossas alegrias, tristezas, ganhos e perdas, sem precisarmos entrar na auto destruição.
Desde que éramos bebês, fomos tratados com descaso (ex.: ele não está sentindo nada, está é com manha...), desqualificados (ex.: você nunca será capaz de fazer isto ou aquilo, a não ser que...) e com violência (se você não comer tudo, vai ficar de castigo...) e a partir daí começamos a demonstrar, através dos movimentos de nossos pequenos corpo, a nossa satisfação ou insatisfação, nosso prazer ou desprazer. Quando sorríamos, recebíamos um “olha que gracinha...”, mas quando chorávamos virávamos um problemas cuja solução dependia de um dos três tratamentos acima. E assim, para podermos angariar a atenção para o nosso problema e o afeto que necessitávamos de nossos pais, começamos a desenvolver “’jeitinhos, maneiras, hábitos” e a desenvolver nossa famosa couraça, nosso modo todo particular de disfarçar ou transfigurar nossas necessidades básicas.
A falta de coerência entre o que fazemos e o que dizemos deixa em nossos filhos hoje as mesmas sensações de vazio, silêncio, isolamento, inibição, falta de limites no dia a dia, dificuldade de estar atento quando necessário, medo constante do abandono e da morte, sentimento de solidão, individualismo, competição constante, falta de criatividade, falta de atenção na resolução de problemas, saúde deficiente e descaso conosco mesmos, que sentíamos no passado quando ainda crianças, e hoje enquanto auto destrutivos.
Devemos tomar consciência do nível de nossas contradições, observando-as no nível de nossa fala, de nossa linguagem não verbal e de nossas ações, para que não construamos relações perversas no âmbito familiar, social e profissional. Relações perversas podem se estabelecer ao longo da vida e produzem confusão constante entre o que é “certo” ou “errado”, afetando cada vez mais nossa auto estima. Nosso alto nível de exigência bloqueia nossa percepção às inseguranças, medos e tristezas, trazendo dificuldade para relaxar e mostrar o afeto. Dentro destas contradições tentamos resgatar desejos e direitos na esperança de construir uma história diferente para nossos filhos e para nós.

Nossa proposta com o curso “AMANDO-SE TODOS OS DIAS”, é levar você através de dinâmicas e exercícios, a praticar o amor próprio, o auto conhecimento, o afeto. A se conhecer e a reconhecer o outro. A se amar;

Você quer algumas dicas para saber quais os sintomas mais comuns de baixa auto estima?

· Não se vestir bem ou adequadamente às situações,
· Não procurar ter uma aparência saudável,
· Viver reclamando que não consegue aprender nada, que inguém gosta de você, que todos o desprezam,     que a vida está difícil, etc,
· Fazer das doenças, de coisas negativas e até mesmo da vida alheia seus assuntos prediletos,
· Não gostar ou ter medo de abraçar, de sorrir, de beijar, ou mesmo de ser abraçado ou beijado,
· Ser arrogante, presunçoso. Se achar sempre o máximo,
· Não ter objetivos, viver ao “sabor dos ventos”
· Nõ olhar nos olhos ou estar sempre de cabeça baixa, ou mesmo não gostar de viver socialmente, ir a festinhas, reuniões de amigos.
Se você se viu em qualquer uma das situações acima, você está com dificuldades em alguns setores de sua auto estima. Se você se viu em várias, você está tendo problemas com sua auto estima.



Vera Lucia Eleone
Psicanalista – Hipnoterapeuta